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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Um deslize da língua

por C. S. Lewis [1] Quando um leigo tem de pregar um sermão, acredito que há mais probabilidade de ele ser útil, ou mesmo interessante, se começar exatamente de onde ele próprio está, não tendo tanto a presunção de instruir mas, sim, de comparar observações. Não faz muito tempo, quando eu estava usando a coleta [2] do domingo seguinte ao da Trindade [3] em minhas orações particulares, descobri que eu tinha cometido um deslize linguístico. Eu queria orar “que eu possa passar pelas coisas temporais sem acabar perdendo as coisas eternas”. Descobri que tinha orado “que eu possa passar pelas coisas eternas sem acabar perdendo as coisas temporais”. Naturalmente não acho que um deslize da língua seja pecado. Não tenho certeza de que nem sequer eu seja suficientemente freudiano para acreditar que todos esses deslizes, sem exceção, sejam profundamente importantes. Acho porém, que, alguns deles são significativos e considerei que esse era significativo. Achei que o que eu tinha di